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A força potente que tem ser aquilo que se nasceu para ser.

  • Foto do escritor: Walleska Santiago
    Walleska Santiago
  • 15 de jan.
  • 2 min de leitura

Ser um ser que sente é, no mínimo, complicado. Complexo é certeza! Sendo mulher – que é o meu caso – ou sendo homem dentro dos seus papeis sociais é complexo, mesmo. O blog é sobre mudar as coisas  porque até você chegar nesse lugar, você precisa ver, assimilar, entender e só então, estar disposta(o) a se movimentar. Isso leva tempo, porque, ah quem dera a gente entender racionalmente alguma coisa sobre o amor e logo em seguida estar com todas as ações prontas para serem executadas. Somos seres, não da pra simplesmente colocar as funções e programa-las – seria mais fácil, sem duvidas. Será então que não estamos lutando pelo direito de sermos um robô? E mais, será que temos esse direito mesmo ou somos abençoados ou amaldiçoados pelo eterno sentir? E se tivermos, será que vale a pena reprimir o sentir, o instinto pra sermos apenas – e digo apenas no sentido de pouco mesmo – algo sem sentir? Não sei!


Lembro de uma fala do meu tio, ainda menina, que ele me dizia assim: tia, você nasceu para ser revolução. Você vai revolucionar coisas! Crescer com dois homens que acreditaram em mim, foi muito importante na minha vida: meu tio materno e meu avô paterno. Ambos me repetiram a extrema importância de ser uma mulher estudada, que pensava rápido, que sabia bolar estratégias, e, principalmente, que pensava por mim. Meu tio me trouxe a matemática, a logica, a probabilidade, as sorte das coisas exatas, como e porque elas são exatas. Meu avô me trouxe os jogos de tabuleiro, a malícia de saber jogar, as infinitas conversas sobre animais, maquinas, como eles funcionavam e como eu tinha que ir, mas ir aplicava a eu me virar. Como quem me dizia: “Tá bom, você pode ir desbravar, mas está na sua conta o ajeitar o que vier pela frente”. E eu cai, levei carreiras, mordidas, bicadas, ferroadas, chorei por perder jogos, tive medo, quis voltar pra casa da minha mãe, quis desistir, mas no outro dia ele estava lá, deixando as porteiras abertas novamente para que eu fosse e me virasse.


Aprendi a intuir coisas desde muito nova, na verdade, essa função já veio comigo. Mas fui levada, ainda bem, por quem me fez entender o que era essa função dentro de mim, que nada tem a ver só com a lógica aplicada das coisas exatas 1+1 são 2, mas tudo tem a ver com a exatidão do que se compreende. Quando plantamos maça, por mais que gostemos mais de melancia, nascerá ali uma macieira e não há nada que se possa fazer. Mas quando eu compreendo que eu na verdade gosto de melancia e sei a exatidão da plantação, minha vida muda. Eu passo a plantar com mais firmeza porque eu sei o que vou colher. Tomar consciência de existir é algo assustador, aprendi desde muito nova que eu sou revolução e não vou assumir outro lugar no mundo que não seja o meu. Vou revolucionar!


Com carinho e muita vontade, WS. :*

 
 
 

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