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Tesouro: lá no fundo a resposta é clarinha, que nem as águas.

  • Foto do escritor: Walleska Santiago
    Walleska Santiago
  • 21 de set. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 15 de jan.

Falar DE amor é uma das coisas mais difíceis, e olha que já fiz coisas difíceis viu... Falar de amor na verdade é fácil. Calma lá, deixa eu reorganizar, se a gente comparar a viver. Quando a gente fala de amor, só fala porque vive e viver amor é que é difícil! É mais complicado do que se imagina. Até tem uma impressão de ser fácil, que todos podem fazer e conseguem despreocupado, mas não é bem assim.


Vamos começar pelo começo: primeiro, que amar perpassa pela gente. E você precisa se amar um tantão assim pra deixar o amor te chamar atenção. Segundo, que você precisa de uma reorganização muito interessante que é o que da acesso ao primeiro, entende?!  Terceiro que tem coisas que você só descansa na certeza que será, e o amor deita nesse colo, na sensibilidade que há de acontecer. Tem um trecho de uma musica - na verdade esse trecho se repete em várias músicas - que eu acho bonita demais, quando dizem: “vou te ensinar como viver é bom”, e é tão isso, a gente precisa aprender mesmo. Reaprender, pra aprender de novo, independente da ordem há que vamos nos referir. Quarto...  tô brincando, kkkkk, cansei! Pareceu aqueles “5 passos para” e não tem receita feita, não vende em farmácia ou lojas.


Mas falando em descansar, me lembrei de tempo. O descanso é tão valioso! O tempo tem sido algo que veio, e veio organizando muita coisa. E nem estou falando dos anos que passaram, não. Estou falando do tempo, esse que não podemos ver ou pegar. Ele veio bater um papo comigo e uma das coisas que mais ficou clara é o quanto objetificamos ele. Coisa, tratamos o tempo como coisa. Algo que podemos ganhar, perder e até controlar - gosto como somos iludidos e ingênuos. Esquecemos que ele é um senhor e esta em nós. Nós somos o tempo, nós escolhemos, nós definimos, nós fazemos e refazemos. Não tem alguém marcando com um cronometro, talvez a finitude faz a gente ter tantas certezas que acabamos não degustando.


É como conseguir ouvir e não fechar os olhos e sentir a melodia, é como conseguir saber a diferenciação dos sabores e não comer o que mais gosta sentindo a explosão que aquilo causa, é como conseguir tocar e não se emocionar com o desnível das coisas e poder ver, mas não tudo o que se está ali sendo apresentado e deixar as coisas passarem. Com isso a gente precisa entender que existe uma linha fininha entre só passar e passar prestando atenção. Mesmo que alguém tente e até consiga fazer parecido, não tem como ser seus olhos vendo, seus ouvidos ouvindo, seu olfato sentindo, sua mão escrevendo coisas e sua boca falando. Sustentar com ternura exige um trabalho amoroso de intimidade, principalmente com você. Aí, voltamos para o começo do papo, perpassa por nós. Que a gente se sensibilize a passar por ele também.


Relembra: amor, o blog é sobre amar. E mudar as coisas, mas com sentido. Devagarinho que é pra se movimentar, movimentar, movimentar e respirar também. O amor é tipo esse respiro, sabe, que você da depois de segurar o fôlego.


Com amor, Walleska S.

 
 
 

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